domingo, 30 de novembro de 2008

Pensamentos de segunda

Gostaria que fosse além de "mais uma canção"

Nada vai mudar entre nós
Como eu sei?Eu só sei
Tudo vai permanecer igual
Afinal
Não há nada a fazer
Eu não nego
Eu me entrego
Você é meu grande amor
E hoje eu vou te dizer "eu te amo”
Eu imploro
Eu te adoro
Você tem meu coração
A bater pra você mais uma canção
Como pode alguém perder você
Como eu fiz?Como eu quis não te ter?
Vivo iludido
A acreditar que o amor
Não se pôs em você
Eu me entrego
Eu não nego
Eu errei, mas sou capaz
de fazer sua vida melhor
Tô voltando
Não sei quando
Pra roubar teu coração
Vou chegar no final de mais uma canção

About nothing

Estava pensando o que me leva a escrever. Saber que tenho quinhentos afazeres, mas fico presa a textos bobos sobre coisas bobas, como música, cinema e literatura. Meu tempo já é escasso e sou capaz de encurtá-lo mais ainda. Então porquê, eu me pergunto. A resposta é de natureza simples bem simples.

Eu escrevo, ou pelo menos organizo meus pensamentos em ordem, para me sentir menos miserável. Para expor esclarecimentos e/ou dúvidas sobre o que me cerca no âmbito físico ou psicológico. E parece que depois de escrever meras palavras como essas, onde não apresento solução para nada, muito pelo contrário deixo palavras soltas no ar sem o menor sentido, pareço me sentir em equilíbrio comigo mesma. Não que isso venha trazer mais conforto mental, mas é o levantamento das perguntas que me atrai.

O que tenho comigo é uma obrigação muito séria de reconhecer que não nada sei. E a partir daí, tento explorar os campos que me interessam. Acho, que quando comecei a raciocinar que era mais uma com perguntas, necessidades, anseios, pesadelos e confusões me dei conta de como poderia ser feliz assim.

É por isso, que quero continuar escrevendo. Não quero deixar minha força motriz morrer.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Já é Natal!

Esses dias fui ao Caxias Shopping. Tão cheio que mal dava para circular. Até comentei com uns amigos que se reparasse bem, a quantidade de pessoas nos corredores era infinitamente maior do que nas lojas. Muitas delas, na verdade estavam vazias. Com algumas exceções, claro. Afinal estamos no Natal. E, o que mais importa nessa época do ano?!?!?! Gastar todo o dinheiro com presentes, decoração natalina, banquetes e blá, blá, blá.... Então, no final do ano vestimos nossas identidade de bons moços e fazemos o bem ao próximo. Lembramos que é preciso ser bondosos, gentis, corteses, enfim, humanos! Mas, temos todo o restante do ano para mostrar o que realmente somos: hipócritas, mesquinhos, sem amor amor a bondade e muito menos ao próximo. Deve ser por isso que os shoppings ficam cheios essa época do ano: porque pelo menos uma vez ao ano as pessoas precisam demonstrar sua caridade.

Magalhães e Camelo, juntos?


Li há pouco tempo que Mallu Magalhães e Marcelo Camelo estão juntos. Claro, foi mais destacado a diferença de idade e que, Mallu ainda tem um logo caminho a percorrer no meio artístico. Como se isso já não fosse notório. O que tem que ser destacado, é a compatibilidade, sentimento, enfim, alguma coisa como, como é o nome mesmo: ai, ai ai, deixa eu ver se eu lembro.....Ah, sim: amor!! Mas, nossa modernidade não nos permite mais pensar em algo tão funesto e infantil. Não queremos mais nada assim, que seja há longo prazo. Temos que ter algo pra ontem, que não nos faça esperar nenhum segundo.

Espero que o relacionamento deles de certo. Porque amo a música de ambos e espero que a maturidade que é percebida sonoramente, seja também presente nas suas vidas.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Papoos

Hoje foi um dia muito interessante. Conversei sobre as eleições americanas, sitema de cotas e que cor devo pintar meu cabelo. É raro encontrar alguém, onde possa aliar todo esse mega mix e ir de um extremo a outro sem problemas. Claro, como não podia ser diferente, todos pareciam felizes com a eleição do novo presidente americano.
É mais do que óbvio que a eleição de Husseim foi um prato cheio de comoção para todos aqueles que gostam de grandes emoções, sentimentalismo e que defendem o discurso "um negro no poder". Ouvi tanto essa frase que mais me parece que o melhor mesmo é fazer o inverso do Michael e virar negra. Quem sabe assim, eu ganhe mais credibilidade, porque assim tá difícil.
Depois, o papo foi sobre cotas. Ah, esse foi engraçado!!! Minha amiga, a favor, e, eu, claro, contra! Ela, com o seu discurso "muita injustiça já se foi cometida contra os negros", acha que as cotas não resolvem os problemas defintivamente, o que pelo menos parece ser consenso geral, mas crê que abranda as desiguladades encontradas nas universidades. Eu, defendo, que a guerra hoje é intelectual e para se passar no vestibular, você precisa usar seu cérebro e o que tem a escravidão a ver com isso? Ah, sim, na hora da prova, vai que você pensa: "meu Deus, como minha tataravó sofreu!! Oh, mundo cruel! Não, isso é muito para mim...........!". Ora, pessoas negras ricas já entraram na faculdade se aproveitando disso, quando na verdade as cotas professam corrigir uma "desiguladade social".
A educação tem que mudar por completo. Não creio que o Brasil terá condições de chegar a níveis de países desenvolvidos. Quem quiser mesmo uma boa educação para seus filhos tem que fazer isso no braço, o "homescholling". As leis brasileiras ainda não permitem isso. Temos que levar nossos filhos para essas escolas de doutrinação e deixar que ouçam todas as baboseiras inimagináveis. Espero, que um dia, possa educar meus filhos sem o risco de ir pro xadrez, acusada de abandono intelectual aos meus!!
Ah, e depois falamos sobre que cor devo pintar os cabelos! E, claro, gastamos muito mais tempo falando sobre isso, do que quem vai governar o mundo. Afinal, estamos falando do meu cabelo!

Pensamentos de segunda


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Do apego ao desapego

Arrumar a casa não é uma tarefa fácil. Cada vez, tem mais coisas pra jogar fora. Parece que a papelada só aumenta, mesmo eu tendo certeza de que havia jogado uma quantidade suficiente da última vez.
Pois bem, ate pouco tempo gurdava livros, provas, exercícios de quando era do primário. Foi um parto para minha mente conceber que tinha que me livrar daquelas coisas, pois se não, não conseguiria morar em casa. Então, a cada arrumação me esforçava para me livrar daquelas coisas. Hoje, joguei muita coisa fora, sem ficar pensando nas suas lembranças. Até encontrei uma caixa de sapatos, onde estava escrito: " "para mim gasta". Acho que o objetivo era economizar algum trocado nessa caixa. Bem, primeiro vi que "o mim fazer" é algo que se aprende desde criança, acho que os índios ficam muito orgulhosos com nosso jeito de falar! Tinha que jogá-la fora, mas a fotografei para ter algo para recordar desse momento tão pueril.

O que não consigo me desfazer é das minhas agendas. Todo ano eu tenho que comprar uma e fazer dela um organizador diário. E, às vezes, remexo em todo o material, que parece ter vida própria do quarto, e as agendas continuam lá. Tavez, porque ainda queira algo que me lembre de tempos em que era inocente ou simplesmente porque sou muita apegada.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Mallu Magalhães


Soube a respeito dela na revista Rolling Stone. A matéria falava sobre bandas que ainda estão em estúdio. O nome dessa pessoa pela qual me apaixonei é Mallu Magalhães. Vi seu desempenho no Altas Horas e no Jô Soares, e fiquei surpresa com sua sua suave voz, composição descompromissada, habilidade instrumental e conhecimento musical. Suas influências vão de Elvis a Johny Cash. Ah, ela só tem 15 anos e compõe em Inglês. Estou doida para ouvir seu cd, porque já a adorei!!

Pensamentos de segunda - Republicanos X Democratas

Em plena época de eleições americanas, os estadunidenses se mostram racistas as avessas e cegos pela grande mídia. Não dão a mínima importânica para todos os fatos obscuros de Obama, como por exemplo o fato de proibir que se consiga informações sobre ele, de ter ajuda de todos os inimgos declarados dos EUA e de ter ligações com terroristas.

Em guerra contra o Islam revolucionário, o país já quase vencedor prepara-se para nomear comandante-em-chefe um político apoiado entusiasticamente pela Al-Qaeda, pelo Hamas, pela Organização de libertação Palestina, pelo presidente iraniano Ahmadinejad, por Muammar Khadafi, por Fidel Castro, por Hugo Chávez e por todas as forças anti-americanas, pró-comunistas e pró-terroristas do mundo, sem nenhuma exceção visível.

No entanto, se você sugerir, mesmo suavemente, que tantos inimigos dos EUA estão a favor de Obama porque ele deve estar pelo menos um pouquinho a favor deles, metade do eleitorado americano dirá que você é um maldito racista e uma boa parcela da outra metade o chamará de desequilibrado, de paranóico, de teórico da conspiração.
Está proibido aplicar a Obama a velha regra de bom senso: “O amigo do meu inimigo é meu inimigo”. Para provar sanidade, o cidadão americano tem de acreditar piamente que Obama não fará nada, absolutamente nada em favor dos comunistas e islamofascistas que o amam, mas fará tudo para defender a nação que ele mesmo chama de nazista e a Constituição que, segundo ele, é causa de males horríveis.
Se você acha que a aposta na fé obâmica é alta demais e que seria mais prudente investigar um pouco a vida do sujeito, saiba que isso se tornou praticamente inviável: ele mandou bloquear, nos EUA e no Quênia, o acesso a todos os seus documentos, mesmo sobre a sua vida pública, desde a sua certidão de nascimento até a lista dos pequenos doadores da sua campanha, passando pelo seu histórico escolar em Harvard e Columbia, que é alegado ao mesmo tempo como prova definitiva dos altos dons intelectuais da criatura, só negados, evidentemente, por racistas contumazes. A mídia considera um insulto e uma presunção doentia qualquer tentativa de examinar esses papéis, e três tribunais, da Pensilvânia, de Washington e de Ohio, já sentenciaram que o cidadão comum não tem nenhum direito de averiguar sequer a nacionalidade de Barack Hussein Obama. É preciso acreditar nele sob palavra, ou cair fora da sociedade decente.

Olavo de Carvalho