domingo, 30 de novembro de 2008

Pensamentos de segunda

Gostaria que fosse além de "mais uma canção"

Nada vai mudar entre nós
Como eu sei?Eu só sei
Tudo vai permanecer igual
Afinal
Não há nada a fazer
Eu não nego
Eu me entrego
Você é meu grande amor
E hoje eu vou te dizer "eu te amo”
Eu imploro
Eu te adoro
Você tem meu coração
A bater pra você mais uma canção
Como pode alguém perder você
Como eu fiz?Como eu quis não te ter?
Vivo iludido
A acreditar que o amor
Não se pôs em você
Eu me entrego
Eu não nego
Eu errei, mas sou capaz
de fazer sua vida melhor
Tô voltando
Não sei quando
Pra roubar teu coração
Vou chegar no final de mais uma canção

About nothing

Estava pensando o que me leva a escrever. Saber que tenho quinhentos afazeres, mas fico presa a textos bobos sobre coisas bobas, como música, cinema e literatura. Meu tempo já é escasso e sou capaz de encurtá-lo mais ainda. Então porquê, eu me pergunto. A resposta é de natureza simples bem simples.

Eu escrevo, ou pelo menos organizo meus pensamentos em ordem, para me sentir menos miserável. Para expor esclarecimentos e/ou dúvidas sobre o que me cerca no âmbito físico ou psicológico. E parece que depois de escrever meras palavras como essas, onde não apresento solução para nada, muito pelo contrário deixo palavras soltas no ar sem o menor sentido, pareço me sentir em equilíbrio comigo mesma. Não que isso venha trazer mais conforto mental, mas é o levantamento das perguntas que me atrai.

O que tenho comigo é uma obrigação muito séria de reconhecer que não nada sei. E a partir daí, tento explorar os campos que me interessam. Acho, que quando comecei a raciocinar que era mais uma com perguntas, necessidades, anseios, pesadelos e confusões me dei conta de como poderia ser feliz assim.

É por isso, que quero continuar escrevendo. Não quero deixar minha força motriz morrer.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Já é Natal!

Esses dias fui ao Caxias Shopping. Tão cheio que mal dava para circular. Até comentei com uns amigos que se reparasse bem, a quantidade de pessoas nos corredores era infinitamente maior do que nas lojas. Muitas delas, na verdade estavam vazias. Com algumas exceções, claro. Afinal estamos no Natal. E, o que mais importa nessa época do ano?!?!?! Gastar todo o dinheiro com presentes, decoração natalina, banquetes e blá, blá, blá.... Então, no final do ano vestimos nossas identidade de bons moços e fazemos o bem ao próximo. Lembramos que é preciso ser bondosos, gentis, corteses, enfim, humanos! Mas, temos todo o restante do ano para mostrar o que realmente somos: hipócritas, mesquinhos, sem amor amor a bondade e muito menos ao próximo. Deve ser por isso que os shoppings ficam cheios essa época do ano: porque pelo menos uma vez ao ano as pessoas precisam demonstrar sua caridade.

Magalhães e Camelo, juntos?


Li há pouco tempo que Mallu Magalhães e Marcelo Camelo estão juntos. Claro, foi mais destacado a diferença de idade e que, Mallu ainda tem um logo caminho a percorrer no meio artístico. Como se isso já não fosse notório. O que tem que ser destacado, é a compatibilidade, sentimento, enfim, alguma coisa como, como é o nome mesmo: ai, ai ai, deixa eu ver se eu lembro.....Ah, sim: amor!! Mas, nossa modernidade não nos permite mais pensar em algo tão funesto e infantil. Não queremos mais nada assim, que seja há longo prazo. Temos que ter algo pra ontem, que não nos faça esperar nenhum segundo.

Espero que o relacionamento deles de certo. Porque amo a música de ambos e espero que a maturidade que é percebida sonoramente, seja também presente nas suas vidas.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Papoos

Hoje foi um dia muito interessante. Conversei sobre as eleições americanas, sitema de cotas e que cor devo pintar meu cabelo. É raro encontrar alguém, onde possa aliar todo esse mega mix e ir de um extremo a outro sem problemas. Claro, como não podia ser diferente, todos pareciam felizes com a eleição do novo presidente americano.
É mais do que óbvio que a eleição de Husseim foi um prato cheio de comoção para todos aqueles que gostam de grandes emoções, sentimentalismo e que defendem o discurso "um negro no poder". Ouvi tanto essa frase que mais me parece que o melhor mesmo é fazer o inverso do Michael e virar negra. Quem sabe assim, eu ganhe mais credibilidade, porque assim tá difícil.
Depois, o papo foi sobre cotas. Ah, esse foi engraçado!!! Minha amiga, a favor, e, eu, claro, contra! Ela, com o seu discurso "muita injustiça já se foi cometida contra os negros", acha que as cotas não resolvem os problemas defintivamente, o que pelo menos parece ser consenso geral, mas crê que abranda as desiguladades encontradas nas universidades. Eu, defendo, que a guerra hoje é intelectual e para se passar no vestibular, você precisa usar seu cérebro e o que tem a escravidão a ver com isso? Ah, sim, na hora da prova, vai que você pensa: "meu Deus, como minha tataravó sofreu!! Oh, mundo cruel! Não, isso é muito para mim...........!". Ora, pessoas negras ricas já entraram na faculdade se aproveitando disso, quando na verdade as cotas professam corrigir uma "desiguladade social".
A educação tem que mudar por completo. Não creio que o Brasil terá condições de chegar a níveis de países desenvolvidos. Quem quiser mesmo uma boa educação para seus filhos tem que fazer isso no braço, o "homescholling". As leis brasileiras ainda não permitem isso. Temos que levar nossos filhos para essas escolas de doutrinação e deixar que ouçam todas as baboseiras inimagináveis. Espero, que um dia, possa educar meus filhos sem o risco de ir pro xadrez, acusada de abandono intelectual aos meus!!
Ah, e depois falamos sobre que cor devo pintar os cabelos! E, claro, gastamos muito mais tempo falando sobre isso, do que quem vai governar o mundo. Afinal, estamos falando do meu cabelo!

Pensamentos de segunda


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Do apego ao desapego

Arrumar a casa não é uma tarefa fácil. Cada vez, tem mais coisas pra jogar fora. Parece que a papelada só aumenta, mesmo eu tendo certeza de que havia jogado uma quantidade suficiente da última vez.
Pois bem, ate pouco tempo gurdava livros, provas, exercícios de quando era do primário. Foi um parto para minha mente conceber que tinha que me livrar daquelas coisas, pois se não, não conseguiria morar em casa. Então, a cada arrumação me esforçava para me livrar daquelas coisas. Hoje, joguei muita coisa fora, sem ficar pensando nas suas lembranças. Até encontrei uma caixa de sapatos, onde estava escrito: " "para mim gasta". Acho que o objetivo era economizar algum trocado nessa caixa. Bem, primeiro vi que "o mim fazer" é algo que se aprende desde criança, acho que os índios ficam muito orgulhosos com nosso jeito de falar! Tinha que jogá-la fora, mas a fotografei para ter algo para recordar desse momento tão pueril.

O que não consigo me desfazer é das minhas agendas. Todo ano eu tenho que comprar uma e fazer dela um organizador diário. E, às vezes, remexo em todo o material, que parece ter vida própria do quarto, e as agendas continuam lá. Tavez, porque ainda queira algo que me lembre de tempos em que era inocente ou simplesmente porque sou muita apegada.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Mallu Magalhães


Soube a respeito dela na revista Rolling Stone. A matéria falava sobre bandas que ainda estão em estúdio. O nome dessa pessoa pela qual me apaixonei é Mallu Magalhães. Vi seu desempenho no Altas Horas e no Jô Soares, e fiquei surpresa com sua sua suave voz, composição descompromissada, habilidade instrumental e conhecimento musical. Suas influências vão de Elvis a Johny Cash. Ah, ela só tem 15 anos e compõe em Inglês. Estou doida para ouvir seu cd, porque já a adorei!!

Pensamentos de segunda - Republicanos X Democratas

Em plena época de eleições americanas, os estadunidenses se mostram racistas as avessas e cegos pela grande mídia. Não dão a mínima importânica para todos os fatos obscuros de Obama, como por exemplo o fato de proibir que se consiga informações sobre ele, de ter ajuda de todos os inimgos declarados dos EUA e de ter ligações com terroristas.

Em guerra contra o Islam revolucionário, o país já quase vencedor prepara-se para nomear comandante-em-chefe um político apoiado entusiasticamente pela Al-Qaeda, pelo Hamas, pela Organização de libertação Palestina, pelo presidente iraniano Ahmadinejad, por Muammar Khadafi, por Fidel Castro, por Hugo Chávez e por todas as forças anti-americanas, pró-comunistas e pró-terroristas do mundo, sem nenhuma exceção visível.

No entanto, se você sugerir, mesmo suavemente, que tantos inimigos dos EUA estão a favor de Obama porque ele deve estar pelo menos um pouquinho a favor deles, metade do eleitorado americano dirá que você é um maldito racista e uma boa parcela da outra metade o chamará de desequilibrado, de paranóico, de teórico da conspiração.
Está proibido aplicar a Obama a velha regra de bom senso: “O amigo do meu inimigo é meu inimigo”. Para provar sanidade, o cidadão americano tem de acreditar piamente que Obama não fará nada, absolutamente nada em favor dos comunistas e islamofascistas que o amam, mas fará tudo para defender a nação que ele mesmo chama de nazista e a Constituição que, segundo ele, é causa de males horríveis.
Se você acha que a aposta na fé obâmica é alta demais e que seria mais prudente investigar um pouco a vida do sujeito, saiba que isso se tornou praticamente inviável: ele mandou bloquear, nos EUA e no Quênia, o acesso a todos os seus documentos, mesmo sobre a sua vida pública, desde a sua certidão de nascimento até a lista dos pequenos doadores da sua campanha, passando pelo seu histórico escolar em Harvard e Columbia, que é alegado ao mesmo tempo como prova definitiva dos altos dons intelectuais da criatura, só negados, evidentemente, por racistas contumazes. A mídia considera um insulto e uma presunção doentia qualquer tentativa de examinar esses papéis, e três tribunais, da Pensilvânia, de Washington e de Ohio, já sentenciaram que o cidadão comum não tem nenhum direito de averiguar sequer a nacionalidade de Barack Hussein Obama. É preciso acreditar nele sob palavra, ou cair fora da sociedade decente.

Olavo de Carvalho

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

SURTO

Ontem, assisti a peça " Surto". Fiquei muito feliz pelo fato da mesma ter vindo para Parangamirotirromirruaro. Aqui, nó vivemos longe de tudo, como que em outra cidade. Interessante, que os atores salientaram no final da apresentação, que gostariam de incentivar que outras peças saissem só do circuito Zona Sul e se estendessem para outros lugares. Tomara que Parangamiro possa ser lembrada.
A peça combina personagens caractos, como a mulher que vive de cirurgias, a nordestina, os atores que procuram a fama..... Tudo a sua máxima consequência. Pegam uma pessoa da plateía e a gastam até o fim. Cuidado se você sentar na primeira fileira.
Piadas clichês, nenhum compromisso com humor de reflexão, mas atuação excelente!!! Vale a pena assistir. Bem, se vieram para Parangamirotirromirruaro é bem provável que vá para seu bairro também. Surte!

Pensamentos de segunda

FORA, POVO!(Luis Fernando Veríssimo)
Pesquisa recente concluiu que a elite brasileira é mais moderna, ética, tolerante e inteligente do que o resto da população. Nossa elite, tão atacada através dos tempos, pode se sentir desagravada com o resultado do estudo, embora este tenha sido até modesto nas suas conclusões. Faltou dizer que, além das suas outras virtudes, a elite brasileira é mais bem-vestida do que as classes inferiores, tem melhor gosto e melhor educação, é melhor companhia em acontecimentos sociais e é incomparavelmente mais saudável. E que dentes!
A pesquisa reforça uma tese que tenho há anos, segundo a qual o Brasil, para dar certo, precisa trocar de povo. Esse que está aí é de péssima qualidade. Não sei qual seria a solução. Talvez alguma forma de terceirização, substituindo-se o que existe por algo mais escandinavo. As campanhas assistencialistas que tentam melhorar a qualidade do povo atual só a pioram, pois, se por um lado não ajudam muito, pelo outro o encorajam a continuar existindo. E pior, se multiplicando. Do que adianta botar comida no prato do povo e não ensinar a correta colocação dos talheres, ou a escolha de tópicos interessantes para comentar durante a refeição? Tente levar o povo a um restaurante da moda e prepare-se para um vexame. O povo brasileiro só envergonha a sua elite.
Se não tivéssemos um povo tão inferior, nossos índices sociais e de desenvolvimento seriam outros. Estaríamos no Primeiro Mundo em vez de empatados com Botsuana. São, sabidamente, as estatísticas de subemprego, subabitação e outros maus hábitos do povo que nos fazem passar vergonha.
Que contraste com a elite. Jamais se verá alguém da elite brigando e fazendo um papelão numa fila do SUS como o povo, por exemplo. Mas o que fazer? Elegância e discrição não se ensina. Classe você tem ou não tem. Mas o contraste é chocante, mesmo assim. Esse povo, decididamente, não serve.
Se ao menos as bolsas-família fossem Vuitton…

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Mudei

Uns dias atrás, me falaram que eu mudei. A conversa tinha o tom: eu não traio meus princípios, gosto de rock, pronto e acabou! E minha mente fez um minuto de silêncio. Depois, só pude dizer: Ainda que bem que mudei e continuarei mudando!
Não que deixei de gostar de muitas bandas que fizeram parte da minha adolescência e que me ajudaram a extravasar toda a energia e rebeldia contida nesse corpo. Sou muito grata a elas, porque me ajudaram a ver o mundo com outros olhos. What a wonderful world, como recantou Joey Ramone. Passada a fase de rebelde sem causa, mas já com um ouvido mais crítico, você se apercebe da imensidão de boa música que você desconsiderava por só se maltratar num estilo musical. Você precisa se maltratar em todos os estilos. O soul tem feito muito bem isso comigo. É nele que vejo minha fragilidade e ao mesmo tempo minha força. É para mim um calmante e uma injeção de ânimo ao mesmo tempo.
Por exemplo, o que seria de mi vida, sem Let’s get it on?Uns dias atrás, me falaram que eu mudei. A conversa tinha o tom: eu não traio meus princípios, gosto de rock, pronto e acabou! E minha mente fez um minuto de silêncio. Depois, só pude dizer: Ainda que bem que mudei e continuarei mudando!

Não que deixei de gostar de muitas bandas que fizeram parte da minha adolescência e que me ajudaram a extravasar toda a energia e rebeldia contida nesse corpo. Sou muito grata a elas, porque me ajudaram a ver o mundo com outros olhos. What a wonderful world, como recantou Joey Ramone. Passada a fase de rebelde sem causa, mas já com um ouvido mais crítico, você se apercebe da imensidão de boa música que você desconsiderava por só se maltratar num estilo musical. Você precisa se maltratar em todos os estilos. O soul tem feito muito bem isso comigo. É nele que vejo minha fragilidade e ao mesmo tempo minha força. É para mim um calmante e uma injeção de ânimo ao mesmo tempo.
Por exemplo, o que seria de mi vida, sem Let’s get it on? "We are all sensitive people so much to give......."

Thinking

O pensamento me assusta. Só de pensar que posso pensar sobre tantas coisas me dá medo. E não que eu queira pensar, mas meu cérebro é mais forte do que eu. E quando dou por mim, pronto, já pensei o que não deveria ter pensado.
Penso que penso que posso pensar sobre muitas coisas. No final, acabo pensando que meus pensamentos não me ajudaram muito. Me fizeram pensar, pensar, pensar, pensar, e só. Cadê o desfecho? Não tem, porque meu cérebro e eu somos inimigos. Eu quero uma coisa e ele, outra. Até me lembro que Veríssimo disse que o cérebro humano é tão complexo que nem o cérebro é capaz de entendê-lo. Maldita hora que fui nascer com um cérebro.
Penso que poderia morar em Paris, ter nascido em Paris ou casar com um francês. Ou de que poderia não ter todos os medos que tenho e ser uma super mulher do tipo que entende desde política ao remédio mais apropriado para cada situação. Ainda meu pensamento me trai achando que sou alguma coisa e quando acordo, vejo que tudo foi criado para dar vazão ao meu super ego.
Mas chega de pensar sobre pensar. Isso cansa e o Ministério da Saúde adverte: Pensar demais faz mal a saúde.
Será que ainda tem cerveja na geladeira?

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sem adjetivos

Estava lendo um conto do Machado, onde uma personagem dizia: o adjetivo é a alma do idioma, a sua porção idealista e metafísica. O substantivo é a realidade nua e crua, é o naturalismo do vocabulário.
Já há algum tempo tinha obsevado que não era boa pra descrever as coisas, para adjetivá-las. É como se não encontrasse a palavra certa para o que procuro definir. E olha que por vezes eu enrolo, enrolo, penso mais um pouco e nada.... É como se fosse uma atividade muito difícil de conciliar o trabalho cerebral e o que minha boca precisa dizer.
Mas eu não sou do tipo que desiste facilmente. Hoje, por exemplo, estava lendo no busão uma crônica do Veríssimo e me deparei com a palavra "idílicas". Fiquei pensando e pra variar não consegui encontrar uma definição. No trabalho peguei o dicionário e vi seu significado. Ah, então fiquei toda feliz!!! Vc quer saber? E eu tive todo esse trabalho à toa?? Give me patience....

Talvez eu tenha atitudes pueris num mundo psicodelicamnete surreal que parece não se preocupar com a amoralidade existente. Mas eu sigo meu caminho numa inópia que persite em me perseguir.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Cherish - Madonna

Cherish - Renato Russo

So tired of broken hearts, and losing at this game
Before I start this dance
I take a chance in telling you
I want more than just romance
You are my destiny, I can't let go baby
Can't you see
Cupid please take your aim at me
Cherish the thought
Of always having you here by my side, oh baby...
I cherish the joy
You keep bringing it into my life, ohoooh...
Cherish your strength
You got the power to make me feel good, oh baby...
I perish the thought
Of ever leaving I never would
I was never satisfied with casual encounters
I can't hide the need for two hearts that bleed with burning love
That's the way it's got to be
Romeo and Juliet, they never felt this way I bet
So don't underestimate my point of view
Cherish the thought
Of always having you here by my side, oh baby...
I cherish the joy
You keep bringing it into my life, baby...
I cherish your strength
You got the power to make me feel good, oh baby...
I perish the thought
Of ever leaving I never would
Who? You! Can't get away, I won't let you
Who? You! I could never forget to
Cherish is the word I use to remind me of... your love
Give it to me boy, oh...all...all...all you joy
Give me faith, I will always cherish you
Romeo and Juliet, they never felt this way I bet
So don't underestimate my point of view
Cherish the thought
Of always having you here by my side, oh baby...
I cherish the joy
You keep bringing in into my life, oooh...
Cherish your strength
You got the power to make me feel good
And I perish the thought
Of ever leaving I never would
Give me faith
Give me joy my boyI will always cherish you
Romeo and Juliet, they never felt this way I bet
So don't underestimate my point of view
You are my destiny, I can't let go babyCan't you see
Cupid please take your aim at me
Give me faith
Give me joy my boyI will always
Cherish you
I will alwaysCherish you...

Pensamentos de segunda

- Não; descobri que não era fadado para grandes destinos. Um dia leram-me na assembléia alguns versos meus. Reconheci então quanto eram pífios os tais versos; e podendo vir mais tarde a olhar com a mesma lástima e igual arrependimento para as minhas obras políticas, arrepiei carreira e deixei a vida pública. Uma noite de reflexão e nada mais.
- Pois teve ânimo?
- Tive, meu amigo, tive ânimo de pisar terrreno sólido, em vez de patinhar nas ilusões dos primeiros dias. Eu era um ridículo e talvez ainda mais ridículo orador. Minha vocação era esta. Com poucos anos mais estou rico. Ande agora beber o café que nos espera e feche a boca, que as moscas andam no ar.

Aurora sem dia - Machado de Assis

Ao ler o desfecho desse conto, percebi um encontro muito grande. Da mesma forma, que Luís Tinoco perseguia sonhos que não eram o que ele era, às vezes me sinto como se o que buscasse não preenchesse o meu eu. Well, its a long way... to find the right one.
Sem falar nos pífios versos. Vc ainda tá lendo isso?

domingo, 12 de outubro de 2008

Cult


Estava passando pela sala e minha mãe querida estava assistindo ao domingão do faustão. Era um tal de pistolão onde o cara famoso tem k levar alguém para competir com outras apresentações. Pois bem, a Carol Rodrigues, acho k esse é o nome dela, levou uma banda chamada Playmobile. Eles começaram cantando uma música deles e depois imendaram fazendo uns covers de Leandro e Leonardo e do kid Abelha. O k me impressiona é como algumas músicas consideradas bregas originalmente, adquirem um conceito cult, após certa regravações. Raimundos, regravou 20 e poucos anos, do Fábio e ficou super stylish. White Stripes regravou I just dont know what to do with myself, no Elephant. Joss Stone, por sua vez, regravou Fell in love with a boy, que se transformou num soul hit. Cássia Eller, não só regravava as músicas mas as dava novo formato, como Non, je ne regrette rien, da Piaf; Sargent Pepper's Lonely Hearts Club Band, Smells e por último, mas não menos importante, Por Enquanto.

Há, claro os estragos, como a Britney ao gravar I love rock n roll. As traduções de hits americanos, que tornam qualquer música uma breguice. E claro, todas as centilhões de regravações do Rei Roberto.

Mas, para mim, o que não poderia deixar de mencionar, como exemplo cool é Jack Black cantando Lets get it on, do Marvin Gaye, no filme Alta Fidelidade. O filme é imperdível, porque fala sobre música, relacionamentos e o universo masculino. Com certeza, é muito melhor do que assistir Faustão.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Retrato pra-iaia

O término dos Los Hermanos foi algo muito triste. Não porque seja fãzona dos caras e agora vá morrer porque os barbudos não vão estar mais juntos. Só sinto que os bons estão morrendo e só restam a perla, a cláudia leite, asa de águia, e mais as bandas de axé, pagode e sertanojo. Não quero nem pensar o k restará para meus filhos...
Toda música pra nos marcar msm, tem k ter algum encontro conosco, algo k nos faça crer que a alma do autor é a mesma k a nossa. O Bloco do eu sozinho, é um álbum que me marcou mt, pq mts das músicas tinham a ver com o que estva passando. Término de um relacionamento e tudo akilo d: vc tem k superar, mas como? Pois é, sei k esse cd foi ótimo para colocar para fora, o que eu não conseguiria e chegar ao fundo do poço. O que foi ótimo, pois agora estou de pé, de queixo erguido. Isso td foi necessário. E hj, me sinto + forte, mais jedi!
Eu sou exagerada!! Quem me conhece sabe disso!!! Mas pq, como fala o início da canção : se eu peco é na vontade de ter um amor de verdade!!! Essa letra é linda.

Iaiá, se eu peco é na vontade
de ter um amor de verdade.
Pois é que assim, em ti, eu me atirei
e fui te encontrarpra ver que eu me enganei.
Depois de ter vivido o óbvio utópico

te beijar
e de ter brincado sobre a sinceridade
e dizer quase tudo quanto fosse natural
Eu fui praí te ver, te dizer:
Deixa ser.

Como será quando a gente se encontrar ?
No pé, o céu de um parque a nos testemunhar.
Deixa ser como será!
Eu vou sem me preocupar.
E crer pra ver o quanto eu posso adivinhar.
De perto eu não quis ver

que toda a anunciação era vã.
Fui saber tão longe
mesmo você viu antes de mim
que eu te olhando via uma outra mulher.
E agora o que sobrou:
Um filme no close pro fim.
Num retrato-falado eu fichado

exposto em diagnóstico.
Especialistas analisam e sentenciam:
Oh, não!
Deixa ser como será.

Tudo posto em seu lugar.
Então tentar prever serviu pra eu me enganar.
Deixa ser.

Como será.
Eu já posto em meu lugar
Num continente ao revés,
em preto e branco, em hotéis.
Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Pensamentos de segunda


Comentários que não foram feitos na segunda, por causa da incompetência dessa que vos escreve. Mas, como não há coerência nesse blog, seguem os pensamentos de segunda de terça.


"A vida é um conto, cheio de som e fúria, contado por um idiota, e que não significa nada"

"Navegar é preciso; viver não é preciso"

"Sem a música, a vida seria um erro"- Nietzschie

If you think you can do a thing or think you can't do a thing, you're right. Henry Ford

"Estou escrevendo minha biografia. Mas ainda não decidi se vou morrer no fim." - Millôr

Mamãe, posso tomar um banho?
Mas, é claro, tesouro, só não vá se molhar!

domingo, 5 de outubro de 2008

Surpresa!!!


Ao chegar em casa, minha vó foi logo me entregando algumas correspondências e uma bolsa da Livraria Travessa. Fiquei toda feliz ao ver "Travessa", pois minha prima trabalha lá. E, o melhor, meu medo foi confirmado!! Havia ganhado um dvd!!! Mas não era qualquer dvd. Era o dvd que estava super hiper ultra mega ansiosa para possuir. Era o dvd da Amy Winehouse. Fui logo, colocando no pc pra confirmar, o k ja sabia. Ela canta mt!!! E bebe tb!!! Mas a questão não é essa de fato. Sim, pq enquanto muitos focam mais no fato de suas bebidas, drogas e caos que sua vida pessoal é, eu prefiro dar relevância ao que realmente importa. A sua música, sua paixão, suas composições viscerais. Amy coloca mt verdade em sua escrita, (ate d+, vamos dizer) e é por isso k atrai cada vez mais. Porque todos nós temos um pouco de Amy, (não de drogas, escândalos and all this stuff) mas sim de medos, de insegurança, fragilidade, sensibilidade, tristeza, paixão.... É isso o k todos nós temos e somos. O que ela faz é dar voz ao nosso lado mais recluso.
Depois que comecei a escutar soul tenho que admitir k me tornei mt + sensível, ou até mesmo piegas, pq passei a dar atenção não só ao barulho rock'n'roll que estva acostumada a ouvir, mas sim a td que fala da alma e suas obscuridades. Então, a cada dia me apaixono mais e mais por algo que também me castiga, pois mostra minha miserabilidade. E é por isso, que eu preciso tanto dela!

Minhas preferidas: Wake up alone, U know Im no good, Love is a losing game, Me & Mr Jones e Stronger than me, que não está no dvd, mas se encontra no álbum Frank.