domingo, 30 de novembro de 2008

About nothing

Estava pensando o que me leva a escrever. Saber que tenho quinhentos afazeres, mas fico presa a textos bobos sobre coisas bobas, como música, cinema e literatura. Meu tempo já é escasso e sou capaz de encurtá-lo mais ainda. Então porquê, eu me pergunto. A resposta é de natureza simples bem simples.

Eu escrevo, ou pelo menos organizo meus pensamentos em ordem, para me sentir menos miserável. Para expor esclarecimentos e/ou dúvidas sobre o que me cerca no âmbito físico ou psicológico. E parece que depois de escrever meras palavras como essas, onde não apresento solução para nada, muito pelo contrário deixo palavras soltas no ar sem o menor sentido, pareço me sentir em equilíbrio comigo mesma. Não que isso venha trazer mais conforto mental, mas é o levantamento das perguntas que me atrai.

O que tenho comigo é uma obrigação muito séria de reconhecer que não nada sei. E a partir daí, tento explorar os campos que me interessam. Acho, que quando comecei a raciocinar que era mais uma com perguntas, necessidades, anseios, pesadelos e confusões me dei conta de como poderia ser feliz assim.

É por isso, que quero continuar escrevendo. Não quero deixar minha força motriz morrer.

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